segunda-feira, 16 de abril de 2007

Jogo de verdade fizeram Tupi e Cruzeiro em Juiz de Fora

Foto:Tribuna de Minas

Tupi e Cruzeiro merecem os parabéns do estado inteiro por fazer a única semifinal de verdade neste campeonato e ainda manter o campeonato com dignidade. A outra semifinal, em meu modo de entender, é de mentirinha

Eu não vi este jogo, estava viajando e impossibilitado até de acompanhar pela TV, já que o jogo não foi transmitida pelo canal aberto. Mas pelas informações que me chegaram e pelas fotos que vi, a partida, apesar de não ter gols, foi um espetáculo dentro e fora do gramado. A terceira maior torcida de Minas lotou o estádio Mário Helênio demonstrando mais uma vez a paixão pelo Tupi. E ainda dizem que Juiz
de Fora torce somente para equipes do Rio.

Semifinal de verdade estão fazendo Tupi e Cruzeiro, acompanhando a partida pelo rádio deu para perceber como o jogo foi disputado, as duas equipes buscaram o resultado até o final, sendo a última chance do jogo um ataque fulminante do Tupi com Leandro Guerreiro que o goleiro Fabio colocou para escanteio, colocando um frio na espinha dos cruzeirenses.

A outra fictícia e vergonhosa semifinal que estão fazendo os dois patéticos(o patético 1 de BH e o patético 2 de GV), por tanta indignação, nem merece muito comentário, o da capital, como não podia deixar de ser venceu por 2x1.

Contando com a colaboração do nosso fotógrafo Evandro e colaboração dos repórteres da Rádio Panorama, Roberta Oliveira e Carlos Ferreira estou postando as fotos da festa que foi nesse 14 de abril passado no estádio Mário Helênio em Juiz de Fora.












































































Maiores detalhes da partida:

Emannuel Pinheiro/Estado de Minas
Araújo e Guilherme fizeram algumas tabelas, jogadas individuais, mas não marcaram gols

Tupi e Cruzeiro ficaram no 0 a 0 na tarde deste sábado, no Estádio Radialista Mário Helênio, em Juiz de Fora, resultado que deixa o time da capital a um novo empate da decisão do Campeonato Mineiro. O segundo confronto da semifinal será no domingo, às 16h, no Mineirão, em Belo Horizonte. Para ir à final, o Galo Carijó precisa vencer.

A vantagem de jogar a semifinal por dois empates ou vitória e derrota pela mesma diferença de gols foi conquistada pelo Cruzeiro devido à melhor campanha na fase de classificação.

Neste sábado, o Cruzeiro não funcionou ofensivamente com Geovanni e Gabriel na criação. No segundo tempo, com Maicosuel e Leandro Domingues nesta função, a equipe sufocou o Tupi, mas parou no goleiro Marcelo Cruz e na trave. O time juizforano também acertou a trave uma vez e teve a sua melhor chance aos 47 da etapa final, com Leandro.

O jogo

O primeiro tempo foi pobre em chances de gol. O jogo ocorreu praticamente entre as intermediárias, tanto que os goleiros não foram exigidos ao limite. Fábio e Marcelo Cruz trabalharam em cabeceios, chutes de longe e bolas recuadas. O Tupi pressionou no começo, diminuiu o ritmo, chegou a ser dominado pelo Cruzeiro até o 25º minuto, mas o equilíbrio foi a tônica na parte final desta etapa.


Emannuel Pinheiro/Estado de Minas
Jogo em Juiz de Fora foi muito disputado, mas ataques não venceram as defesas
O Tupi iniciou a partida em ritmo alucinante. Com um minuto de futebol, o volante Júnior Negão já havia cobrado falta rente à trave direita. Depois de boas chegadas com Jean, pela esquerda, e Santos, pela direita, aos quatro e aos cinco, o Tupi teve a sua melhor chance na partida aos oito minutos. Allan cruzou da direita, a bola passou pelos zagueiro e caiu nos pés do meia Sidnei, que arrematou na rede pelo lado de fora, no ângulo direito de Fábio. A partir daí, a pressão cessou.

O 10º minuto foi o marco entre a queda de produção do Tupi e o início do melhor período do Cruzeiro. Foi nesta marca que Araújo chutou a gol pela primeira vez. Marcelo Cruz só voltou a trabalhar aos 15, desta vez em chute fraco de Ricardinho, após boa trama entre Guilherme e Araújo.

Aos 17 minutos, já superior em campo, o Cruzeiro teve a sua melhor chance até então no jogo. Araújo recebeu passe de Gabriel, bateu colocado, de perna canhota, e a bola passou rente ao poste direito. Já aos 22, o goleiro carijó saiu nos pés de Gabriel e evitou o gol de abertura.

Desta defesa em diante, a partida entrou em sua pior fase. Os zagueiros foram mais eficientes que os atacantes e o ritmo diminuiu abruptamente. A monotonia só foi quebrada aos 45 minutos, quando Guilherme recebeu a bola na entrada da área do Tupi, deu um passe de calcanhar, pelo alto, e lançou Jonathan. O lateral foi travado na hora do chute.

Nos acréscimos, o Cruzeiro deu o maior susto no Tupi: Geovanni cruzou da esquerda, Gabriel cabeceou na pequena área, pressionado pelo defensor, e a bola balançou as redes, mas pelo lado externo.

Segundo Tempo

O jogo prosseguiu em ritmo lento, mas com maior volume cruzeirense. O Tupi se fechou nos minutos iniciais e passou a explorar apenas os contra-ataques. O congestionamento no campo de defesa carijó dificultava a penetração celeste. Marcelo Cruz fez a primeira defesa aos 12, em cabeceio de Luizão após cobrança de falta da direita.

A primeira grande oportunidade do Cruzeiro ocorreu aos 15, com Guilherme. A bola veio da ponta esquerda, ele dominou e bateu rasteiro no canto direito. Marcelo Cruz desviou com a ponta dos dedos, salvando o Tupi da desvantagem.

O técnico Zé Luís resolveu movimentar o Tupi com a entrada do artilheiro Leandro Guerreiro, autor de cinco gols no Mineiro, no lugar do apagado Felipe. O time cresceu e quase abriu o placar aos 19. Santos cruzou da direita e César mandou de cabeça na trave esquerda de Fábio.

Paulo Autuori seguiu o exemplo do rival e fez duas modificações: Maicosuel e Leandro Domingues nos lugares de Geovanni e Gabriel. Com os dois especialistas na armação, o Cruzeiro cresceu de produção.

A primeira participação de Maicosuel, aos 29 minutos, quase resultou em gol. Ele tabelou com Araújo, chutou da intermediária e a bola passou rente ao travessão. Aos 30, Domingues lançou Jonathan na área e ele concluiu sobre o zagueiro. Renato substituiu Allan no Tupi aos 31.

O Cruzeiro foi novamente impedido de marcar aos 32. Araújo foi lançado por Ricardinho, tentou encobrir Marcelo Cruz, mas o goleiro confirmou a sua boa atuação espalmando a bola à linha de fundo. Aos 35, foi a vez de Guilherme, em chute forte, fazer o goleiro trabalhar.

Mas a chance mais clara desperdiçada pelo Cruzeiro ocorreu aos 36. Leandro Domingues arriscou chute de longe, a bola tocou no travessão e voltou livre para Araújo. Afobado e de carrinho, ele mandou para fora. Domingues também foi infeliz no lance seguinte, aos 38. Lançado na área, ele driblou Marcelo Cruz, concluiu e o zagueiro fez o corte.

O Cruzeiro manteve a pressão nos minutos finais e Maicosuel voltou a assustar aos 43 minutos, em chute rasteiro que passou perto da trave direita. O Tupi deu o troco aos 47, em chute perigoso do Leandro Guerreiro defendido por Fábio. (UAI).

FICHA TÉCNICA
TUPI
0 x 0
CRUZEIRO
Escalação
Marcelo Cruz; Santos (Zé Carlos), Domingos, César e Jean; Johnny, Gílson, Chicão e Sidnei; Felipe (Leandro Guerreiro) e Alan (Renato)

Fábio; Jonathan, Luizão, Gladstone e Fábio Santos; Léo Silva, Ricardinho, Geovanni (Maicosuel) e Gabriel (L. Domingues); Araújo e Guilherme
Técnico
Zé Luís

Paulo Autuori
Gols

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Público pagante: 16.722 / Presentes: 21.330 / Renda: R$ 157.080,00
Cartões amarelos:
Ricardinho e Léo Silva (C); Júnior Negão, Allan, César, Domingos (T)
Local:
Estádio Radialista Mário Helênio, em Juiz de Fora (MG)
Árbitro: Clever Assunção Gonçalves
Assistentes: Marco Antônio Gomes e Guilherme Dias Camilo
Motivo: Jogo de ida da semifinal do Campeonato Mineiro (1º x 4º)
Maiores detalhes retidos de: www.superesportes.com.br



Um comentário:

  1. relmente um shou a torcida do tupi,quanto ao jogo acho que o time da capital esta mais perto da vaga,agora a um empate da final;mas nao sera surpresa para mim se o galo carijo chegar a final,com tamanha impolgaçao de seus torcedores,isso realmente passa um força a mais aos jogadores em campo.

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