Projeto do novo estádio do Democrata voltou a ser notícia
Com a polêmica envolvendo os dois jogos do Democrata-GV pelas semifinais do campeonato mineiro transferidos para o Mineirão em Belo Horizonte, voltaram à tona a necessidade de construção de um novo estádio em Gov. Valadares, a torcida da pantera merece.
Fonte: Diário do Rio Doce (www.drd.com.br)
por Caio Mourão
estagiário
Governador Valadares sofreu um duro golpe esta semana. O fato de a cidade não ter um estádio com estrutura suficiente para sediar uma partida da fase final do Campeonato Mineiro entristeceu toda a população, principalmente os torcedores fanáticos e fiéis da Pantera. Os times classificados para a fase decisiva do Mineiro precisam ter estádios com capacidade igual ou superior a 15 mil torcedores. No entanto, a casa do Democrata, o estádio José Mammoud Abbas, o Mamudão, só comporta 9.866 expectadores, de acordo com laudo do Corpo de Bombeiros.
Com isso, a cidade foi criticada em diversos veículos da imprensa no Estado. Mas todo esse imbróglio poderia ter sido evitado, caso o projeto, idealizado pelo presidente do Sistema Leste de Comunicação, Edison Gualberto, durante sua passagem pela secretaria Municipal de Planejamento, e pelo engenheiro Adolfo Campos, já tivesse saído do papel: o Estádio Municipal Universitário.
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"Minas Gerais só virou um Estado de nível alto nofutebol, cedendo jogadores para a Seleção, depois que o Mineirão foi construído" |
Edison Gualberto falou sobre os motivos que o levaram a idealizar esse projeto. “Um município de dez em dez anos tem que dar um passo rumo ao desenvolvimento. Nós temos que mudar o nosso pensamento de administração, de ‘apagar fogo’, ‘consertar cano’ que estourou, ‘tapar buraco’. Isso não tem valor, o que tem valor são peças grandes, que possam movimentar a cidade e fazê-la dar os passos no caminho do desenvolvimento. Quando assumi a secretaria de Planejamento propus várias obras ao prefeito José Bonifácio Mourão para que a cidade seguisse nesse caminho de desenvolvimento; uma delas é o Estádio Municipal Universitário. Um exemplo que já existe em outros países do mundo, principalmente no México, e que seria a forma ideal para o município disponibilizar para a população diversos tipos de lazer, como shows, espetáculos religiosos, futebol, que é a paixão nacional, entre outros eventos, de modo geral”, disse.
Segundo Gualberto, uma das primeiras questões analisadas foi o local onde seria construído o Estádio. No entanto, rapidamente conclui-se que a melhor opção era nas proximidades da Universidade Vale do Rio Doce (Univale). “Ficamos pensando onde fazer o estádio e concluímos que o melhor presente para a cidade é que ele fosse construído na Univale, que tem a área, e que será beneficiada ao extremo, com a prática de esportes diversos e até a ampliação de laboratórios que a própria Univale tem, dentro dos cursos de educação física, fisioterapia, direito esportivo, entre tantos outros. A Universidade poderia até fazer um trabalho de inclusão social, pegando os meninos carentes que gostam de jogar futebol e dar a eles uma oportunidade de se tornarem atletas e participarem de um time como o Democrata ou até da Univale. Esses atletas poderiam ser vendidos para uma equipe de qualquer parte do mundo”, comentou.
O projeto, criado há dois anos e meio, pretende elevar o nome de Governador Valadares para todo o Estado e, para isso, conta com metas grandiosas. “Esse projeto que foi concebido por mim e pelo engenheiro Adolfo Campos, é a coisa mais linda que pode existir para o interior de Minas Gerais. Prevê uma arena com extrema modernização, com o acompanhamento da Fifa, da CBF. O nosso objetivo é fazer um estádio que possa sediar, inclusive, jogos da Seleção Brasileira”, disse Gualberto.
O retorno que uma obra desse porte traria para a cidade é enorme, Gualberto só lamenta que ele ainda não tenha saído do papel. “Se o Estádio estivesse pronto, Valadares estaria nos noticiários das rádios, revistas especializadas e todas as redes de TV do Brasil. O comentário seria um só: os benefício que esta obra traria para a cidade, para o Estado e até para o Brasil. Se o município fosse pagar por cada segundo deste espaço na mídia, praticamente gastaria o valor do Estádio”, analisou.
No âmbito esportivo, Gualberto acredita que Governador Valadares seguiria os passos de Belo Horizonte após a construção do Mineirão. “Minas Gerais só virou um Estado de nível alto no futebol, cedendo jogadores para a seleção, depois que o Mineirão foi construído”.
Apesar de ter um estádio muito mais modesto do que o Estádio Municipal Universitário, segundo Gualberto, Ipatinga se tornou uma força no esporte após a construção do seu próprio campo. “Quando começou a surgir o estádio de Ipatinga [Ipatingão] eu disse na época: ‘preparem-se para sermos engolidos por Ipatinga por causa do futebol’. Hoje eles dão espetáculo, com o time deles jogando contra equipes de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. O Brasil inteiro vê Ipatinga e o Ipatingão. Isso tinha que acontecer aqui também”.
concordo plenamente com a construçao do estádio,mas um time tao antigo já era para ter resolvido este problema,mas nao acho que foi uma surpresa para torcida da pantera,dito que segundo o treinador do atletico(levir culpi),foi feito um acordo entre os dirigentes dos dois clubes,ai aquela antiga frase,manda quem pode,obedece quem tem juizo,mas força democrata.
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