terça-feira, 7 de agosto de 2007

CLÁSSICO TUTU - Rivalidade a vista na Manchester Mineira

TUPINAMBÁS X TUPI - CLÁSSICO TUTU

Fonte: www.ipanorama.com

Em Belo Horizonte, Atlético-MG e Cruzeiro. Grêmio e Internacional em Porto Alegre. Campinas: Ponte Preta e Guarani. Boca Juniors x River Plate; Internazionale x Milan; Galatasaray x Fenerbahçe: não faltam exemplos também em outros países.

Guardadas as proporções e peculiaridades de cada exemplo, as rivalidades locais são comuns no futebol. Mais que isso: na grande maioria dos casos, fazem com que as paixões dos torcedores por seus próprios clubes fiquem ainda maiores. A vontade de ficar à frente do rival é sempre muito grande.

A partir do mês que vem, quando o Tupynambás começar a disputar a Terceira Divisão do Campeonato Mineiro, Juiz de Fora vai tornar a viver algo que não acontece há praticamente 20 anos: essa rivalidade. Tupi e Baeta, mesmo que em competições diferentes, estarão em ação ao mesmo tempo.
A última vez em que dois clubes juizforanos mantiveram times profissionais de futebol foi em 1988. Tupi e Sport disputaram o Campeonato Mineiro. Na ocasião, o Periquito acabou rebaixado, tendo desativado seu departamento de futebol profissional no ano seguinte.


Avaliação positiva

Para os atuais dirigentes dos dois clubes, o fato é digno de comemoração. Alguns pontos são destacados em consenso. “A presença de outra equipe praticando futebol profissional em Juiz de Fora faz com que seja aberto espaço para outros profissionais, não só com envolvimento direto com futebol, mas também na prestação de serviços, por exemplo”, acredita Adil Pimenta, gerente de futebol do Tupi. Antônio Braga, gerente geral do Tupynambás, concorda e acrescenta: “É importante, pois teremos maior freqüência de jogos no Estádio Municipal. Isso movimenta comércio, rede de hotéis e profissionais da
cidade”, avalia.

Para os presidentes de Tupi e Baeta, Juiz de Fora ganha muito com a presença dos dois times profissionais. ”Quando se é único, como era o Tupi, você assume um grande compromisso. É bom dividir essa responsabilidade e o futebol da cidade vai crescer naturalmente”, disse Luiz Carlos Monteiro, manda-chuva do Galo Carijó. Outro Luís Carlos, o presidente do Baeta, acredita até que o torcedor da cidade possa abandonar algumas de suas grandes paixões. “A presença de dois times representa a volta de um ânimo maior, de valorização da cidade e do ego do torcedor. É uma oportunidade de os juizforanos esquecerem os times do Rio de Janeiro, quem sabe?”, sonha Luís Carlos.

O primeiro confronto oficial entre os dois times pode acontecer na próxima temporada. Se o Baeta subir para o Módulo II do Mineiro, será convidado pela Federação Mineira para a Taça Minas de 2008. A intenção da diretoria é inscrever o time na competição. “Vamos, sim, disputar a Taça Minas do ano que vem. Um time precisa ter atividades durante toda a temporada”, conta Antônio Braga.

Ainda em 2007, porém, uma “disputa” deve colocar os dois times frente-a-frente. Pelo menos em duas oportunidades, os times jogarão em Juiz de Fora em dias consecutivos (nos dias 22 e 23 de setembro e 13 e 14 de outubro). A situação pode se repetir, caso os times avancem nas competições. “O Tupi nunca fechou seu departamento de futebol, por isso tem uma torcida mais jovem. Acredito até que alguns antigos torcedores do Baeta passaram a gostar mais do Tupi”, acredita o presidente alvinegro, Luiz Carlos Monteiro. “O legal é isso, ver o Tupynambás jogar no sábado e o Tupi no domingo. Poderemos avaliar o potencial das duas torcidas, dos dois times”, rebate o Luis Carlos do Baeta. É aguardar para conferir.

2 comentários:

  1. VAMOS AGUARDAR.
    TOMARA SEJA ESSE ENCONTRO, QUANDO HOUVER, COM OS DOIS EM SITUAÇAO PRIVILEGIADA.
    ENTRARÁ PARA A HISTORIA DO TRADICIONAL CLASSICO.
    A PRIMEIRA NO ESTADIO MARIO HELENIO E CERTAMENTE COM GRANDE PUBLICO.
    NOS RESTA AGUARDAR E TORCER PELO FUTEBOL SOFRIDO DE JF.

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  2. Talvez não demore tanto assim, se o Tupinambás subir para o módulo II do ano que vem poderá disputar a Taça Minas Gerais que o Tupi também disputa, então poderemos ter o clássico TUTU já no ano que vem. Uma rivalidade sadia é sempre muito útil para alvancar o futebol da cidade, abre discussões, abre provocações e claro que ganha é a cidade.
    J.Begatti

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